Planeta terra - Interior do planeta

A estrutura interna do Planeta.
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 Há 4.5 bilhões de anos atrás, a origem do planeta terra teve teve a formação de uma massa de lava incadescente, que com o seu resfriamento, solidificou e se acomodou de forma difrenciada em sua extensão. A partir desse processo de solidificação é que foi possível a formação da camada sólida da biosfera, chamda litosfera, composta principalmente pela crosta terrestre.


Litosfera: A esfera das rochas.
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Durante o resfriamento do planeta do planeta, os materiais mais pesados migram para as partes mais internas, e os materiais mais leves permanecem ficam nas partes mais superiores. Por causa dessa distribuição, as camadas rochosas da terra possuem características como composição, densidade e temperaturas diferentes. Até hoje essa camada sofre alterações por fenômenos internos e externos á crosta terrestre.

A camada sólida superficial da terra chamada crosta terrestre é clássificada em 2 categorias: Crosta oceânica, com menor expessura, localizada abaixo de oceanos e mares. A seunda crosta é a continental, com a hipótese de dimensão de até 70 KM de espessura, formadora dos continentais e demais terras emersas, rico em silício e alumínio.

Abaixo da crosta existe uma camada intermediária, chamada Manto, com a dimensão em torno de 2.900 km de espessura, com um comportamento pastoso com sua composição tendo maior concentração de silício e magnésio, recebendo o nome de magma, rico em ferro e magnésio.

Abaixo do manto, encontra-se o núcleo, camada mais interna do planeta, com uma espessura em torno de 3.500 km. Possui a temperatura mais elevada do planeta, em média de 6.000°C, o que torna toda a sua composição semilíquida e incandescente. É a parte menos conhecida do nosso planeta, contituído principalmente por ferro e níquel. Através de estudos, acredita-se que o centro deste núcleo, chamada núcleo interno, seja sólido em função da pressão exercida pelas camadas acima dele. Em torno do centro deste núcleo existe um núcleo com as características ja conhecidas, chamada núcleo externo.






Dinâmica do Planeta
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A terra é um imenso organismo vivo, com seres vivos e elementos naturais e artificiais que interagem permanentemente.
Essas relações resultam em constantes fenômenos que podemos observar no nosso dia a dia, como terremotos e chuvas fortes.

Acreditava-se que, inicialmente, a crosta terrestre tivesse formação de uma única placa estática sobre todo o manto.
Entretanto, é possível perceber a semelhança entre as costas do continente africano e da América do Sul, voltadas para o oceano Atlântico. Essa semelhança permite a interpretação de que a litosfera não é uma camada contínua e, sim, framentada em gigantes blocos rochosos de dimensão variada.



A partir de 1912, o geólogo alemão Alfred Wegener propôs a teoria da deriva entre os continentes, posteriormente chamado de teoria da deriva continental. De acordo com essa teoria, a superfície terrestre era composta apenas por um único grande bloco chamado Pangéia, que com o passar do tempo, framentou-se e se organizou até a atual disposição. A justificativa dessa teoria é dada pela semelhança do relevo entre as terras da América do Sul e da África, que se completava como se fosse uma massa continental contínua, além dos fósseis de animais nelas encontrados, mesmo estando geograficamente separados. Sendo assim, constatou-se que não haveria uma forma de chegar a um dos lados devido á barreira imposta pelo Oceano Atlântico.
Logo, a única explicação é que essas partes da terra estiveram juntas.



Pangea





Evolução da formação da atual disposição do planeta















Esses e outros estudos foram possíveis graças á evolução tecnológica de aparelhos voltados a captar as movimentações das camadas do planeta. O sismógrafo é um desses tipos de aparelhos que nos auxiliam a entender a litosfera. Corresponde a um aparelho para registro de sismos, que permite determinar a direção das ondas sísmicas, possibilitando o cálculo, a partir desses dados, da distância e da intensidade real do sismo.




O aparelho, sismórafo.


O deslocamento desses blocos foi possível a partir do fenômeno que ocorrem em camadas mais profundas do planeta, considerando que esses blocos são sustentados por imensas placas da crosta que flutuam sobre o manto pastoso que está em constante movimento, e segundo o seu comportamento, podem afastar-se ou chocar-se entre sí. A esses blocos é dado o nome de placas tectónicas.

O movimento das placas ectônicas, chocando-se ou afastando-se, acontece em função do forte calor existente no interior do planeta. Por causa desse intenso calor, materiais mais quentes do manto se aproximam da base da litosfera, perdendo calor, o que provoca sua descida para lugares mais próximos do núcleo. Esse comportamento provoca movimentos circulares no manto e o deslocamento das placas tectônicas. A esse movimento do magma pelo calor no manto é dado o nome de correntes de convecção.







Desta forma, em função das correntes de convecção no manto, o deslocamento das placas tectônicas pode provocar rachaduras na crosta ao longo da região existe contato entre elas. De acordo com a movimentação de placas vizinhas, o limite entre elas pode ser:

  • Convergente: as placas se chocam e colidem entre sí.
  • Diverente: as placas se afastam uma das outras.
  • Transformante: as placas passam uma ao lado da outra, provocando atrito.



Gabriel Henrique Blogs !











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